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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Ativação sistêmica do Inflamosomo induz a liberação de lipídios fatais


Peço desculpas, pois estou em viagem e com pouco acesso a internet, por isso meu post será muito breve.

Acaba de ser publicado na Nature esse interessante trabalho mostrando que a ativação sistêmica do inflammasome resulta em uma forte  liberação de lipídios sinalizadores eicosanoides conhecida como “eicosanoit storm”. Essas moléculas são altamente pirogênicas e fatais, resultando na rápida morte (menos de 30 min) de camundongos desafiados com flagelina.
Os autores ficaram curiosos ao ver que a ativação do inflamosomo por flagelina induzia uma forte liberação de fluidos vasculares no intestino e na cavidade peritoneal dos camundongos desafiados e que isso acontecia de forma dependente de NAIP5, NLRC4 e Caspase-1, mas não da produção de IL-1ß e IL-18. Surpreendentemente, a ativação do inflamosoma resulta dentro de poucos minutos na liberação de lipídeos sinalizadores tais como prostaglandinas e leucotriênos que rapidamente iniciam a inflamação e a liberação de fluidos vasculares (eicozanoid storm). Em concordância com estes achados, camundongos deficientes na enzima ciclooxigenase-1, crítica para a biossíntese de prostaglandinas foram resistentes aos efeitos patológicos da ativação sistêmica do inflamosomo por flagelina ou antrax.
 Este trabalho identifica um novo e ainda não conhecido efeito da ativação do inflamosomo com importantes consequências in vivo.

 Recomendo a leitura. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/m/pubmed/22902502/

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