Peço desculpas, pois estou em
viagem e com pouco acesso a internet, por isso meu post será muito breve.
Acaba de
ser publicado na Nature esse interessante trabalho mostrando que a ativação
sistêmica do inflammasome resulta em uma forte liberação de lipídios sinalizadores eicosanoides
conhecida como “eicosanoit storm”. Essas moléculas são altamente pirogênicas e fatais,
resultando na rápida morte (menos de 30 min) de camundongos desafiados com
flagelina.
Os autores ficaram
curiosos ao ver que a ativação do inflamosomo por flagelina induzia uma forte
liberação de fluidos vasculares no intestino e na cavidade peritoneal dos
camundongos desafiados e que isso acontecia de forma dependente de NAIP5, NLRC4
e Caspase-1, mas não da produção de IL-1ß e IL-18. Surpreendentemente, a ativação
do inflamosoma resulta dentro de poucos minutos na liberação de lipídeos sinalizadores
tais como prostaglandinas e leucotriênos que rapidamente iniciam a inflamação e
a liberação de fluidos vasculares (eicozanoid storm). Em concordância com estes
achados, camundongos deficientes na enzima ciclooxigenase-1, crítica para a biossíntese
de prostaglandinas foram resistentes aos efeitos patológicos da ativação sistêmica
do inflamosomo por flagelina ou antrax.
Este trabalho identifica um novo e ainda não
conhecido efeito da ativação do inflamosomo com importantes consequências in
vivo.
Recomendo a leitura. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/m/pubmed/22902502/
Nenhum comentário:
Postar um comentário