Um garoto de 15
anos de idade, pode ter sido responsável pelo maior avanço no diagnóstico e
tratamento do câncer dos últimos anos.
A FeiraInternacional de Ciência e Engenharia da Intel é a maior competição
pré-universitária de ciências. A última edição da competição que ocorreu em
maio deste ano em Pittsburgh nos EUA revelou o trabalho de Jack Andraka um
jovem de apenas 15 anos de idade. O trabalho não só foi o vencedor do grande
prêmio de $ 75,000, mas pode também ser um primeiro passo para uma das maiores
inovações no diagnóstico e tratamento de várias doenças. Incluindo o câncer.
Andraka
desenvolveu tiras de papel de filtro imersas em uma solução de nanotubos de
carbono. A esta solução, é adicionado anticorpos específicos para o antígeno de
interesse. Em teoria, a ligação dos anticorpos aos antígenos de interesse causa
uma redistribuição dos átomos de carbono na tira de papel e isso gera pequenas
variações na condutibilidade elétrica destes átomos de carbono. Essas pequenas
variações podem ser detectadas indicando assim a presença do antígeno, de
maneira mais rápida, precisa e barata do que as metodologias padrões
convencionais como ELISA, etc...
A metodologia
desenvolvida por Andraka foi capaz de detectar a presença de mesotelina, uma
proteína comumente utilizada como biomarcador do câncer de pâncreas, em uma
concentração de 0.165 ng/mL, muito abaixo da concentração de 10 ng/mL,
considerada como positiva pelos os outros médodos. A técnica é também 100 vezes
mais sensível do que os testes diagnósticos atuais, o que significica: ausência
de falsos-positivos ou falsos-negativos. E mais, a técnica foi capaz de
detectar proteínas provenientes de células cancerígenas ainda antes do câncer
ter se tornar invasivo.
Comparado ao
ELISA, técnica utilizada atualmente nas tiras de testes de gravidez, no
monitoramento de cargas virais de HIV e no diagnóstico de vírus como o West
Nile e o da Hepatite B, a técnica de
Andraka foi 168 vezes mais rápida, 22,667 vezes mais barata e 400 vezes mais
sensível.
Andraka está no
processo de patentear sua invenção e vai submetê-la para publicação em breve
através da American Association of Cancer Research. O garoto já foi contatado
por várias industrias farmacêuticas com interesse na comercialização de sua
invenção.
O vídeo da
entrega do prêmio da Feira Internacional de Ciência e Engenharia da Intel e
comentários do Andraka sobre seu trabalho podem ser vistos aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=pmVzs3-GNBc&feature=player_embedded
Os melhores experimentos são os mais simples. Ta aí a prova!
ResponderExcluirQuantos de vocês sabiam da existência de anticorpos ou antígenos aos 15 anos de idade?
ResponderExcluiruahauahauha eu nao sabia!!! estava no segundo ano do segundo grau e nem pra qual curso eu iria prestar o vestibular no ano seguinte eu tinha ideia ainda rs
Excluirehhehe Essa é uma grande verdade Walter.
ResponderExcluirApesar de que na nossa época de 15 anos ter internet em casa (ou mesmo fácil acesso nas escolas) era uma raridade e o conhecimento científico não chegava a escola com tanta facilidade.
Mas acho q os meninos de 15 anos de hoje já sabem um bocado de coisas q a gente nem imaginava na época.
Isso tá com cara de propaganda ...
ResponderExcluirE a sensibilidade / especificidade ?
ResponderExcluirPrezado anônimo.
ResponderExcluirDaqui não dá pra saber. Apenas temos as informações que são divulgadas.
Só nos resta esperar pela publicação dos dados em artigo científico.
Eu sinceramente não acho q é propaganda. Se isso for mesmo uma pegadinha, tá enganando gente mto importante. Pois foi matéria nos grandes jornais do mundo e o link original é fa FORBES.
Check it out: http://www.forbes.com/sites/bruceupbin/2012/06/18/wait-did-this-15-year-old-from-maryland-just-change-cancer-treatment/