Prezados,
acreditem se quiser. Conversando com meu amigo Marco Rego, epidemiologista,
colega de turma, que veio dar um curso na nossa pós-graduação, forneceu para os alunos um artigo com um estudo sobre a influência da reza no desfecho clínico
de pacientes com septicemia, fiquei abismado com os resultados da pesquisa.
Ele,
Marco, apresentou um artigo que foi publicado no British Medical Journal em
2001.
O
estudo foi o seguinte: separou-se 3393 prontuários de pacientes que tiveram
septicemia entre 1990 e 1996, de um determinado hospital. Em 2000, ou seja, 4 a 10 anos após o evento de
septicemia de cada paciente, os prontuários destes pacientes foram, aleatoriamente, divididos em
2 grupos: grupo reza (1691 prontuários) e grupo controle (1702) prontuários).
Para cada prontuário do grupo reza, era dito o nome do paciente e uma breve oração para ele ou ela. Após rezar
os 1691 prontuários, procedeu-se a abertura dos envelopes contendo os
prontuários dos grupos reza e controle, a fim de verificar o desfecho clínico dos
pacientes (febre e mortalidade). Pasmem, verificou-se que os pacientes dos
prontuários rezados 4 a 10 anos depois do internamento, tiveram no menos febre e mortalidade no passado. As críticas foram
muitas, até os físicos opinaram para explicar tal resultado.
Vejam
as referencias: BMJ VOLUME 323
22–29 DECEMBER 2001, BMJ VOLUME 327 20–27 DECEMBER 2003,
Se
rezarmos antes do desfecho, os
resultados podem ser ainda melhores!
Acreditem
se quiser.
Hummm. Final de ano no BMJ?
ResponderExcluirGrande chance de ser uma pegadinha da revista.
Veja esta:
Ability to distinguish whisky (uisge beatha) from brandy (cognac)
BMJ 1994; 309 doi: http://dx.doi.org/10.1136/bmj.309.6970.1686 (Published 24 December 1994)
Eu tinha visto este paper na época, ou alguns anos depois (2005...). Sem querer ser chato, mas já sendo, cito Shakespeare, Hamlet, novamente, já que é auto-explicativo: "Há mais mistérios entre o Céu e a Terra, Horácio, do que sonha a nossa vã filosofia".
ResponderExcluir