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domingo, 7 de agosto de 2011

O que há no seu horizonte?


O assunto já foi abordado no blog pelo Alexandre Basso esta semana, mas como o texto abaixo já estava comigo a uns dias e a leitura do tema é distinta, acredito que sua publicação continue válida.
Abraços, Tiago.
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 Por Álvaro Fereira Júnior
27/07/2011

Você, aluno de pós-graduação, é responsável por seu próprio aprendizado. Você alegra ou decepciona seu orientador? Como você lida com suas aspirações e ansiedades na pós-graduação? Por que você começou a pós-graduação? Você sabia o que queria? O quanto estamos satisfeitos com nossa carreira de pós-graduando? Você mudaria sua escolha neste momento? Você mudou seu interesse pela carreira de pesquisador depois que iniciou a pós-graduação? E o seu orientador? Você mudaria? Ele reconhece seus sucessos e te ajuda a lidar com os fracassos? 

Em Aspirations and anxieties (Careers, Julho 2011), Gene Russo (Careers editor at Nature) comenta os resultados de uma pesquisa realizada pela revista com 5.000 alunos  de pós-graduação (EUA e Europa), entre um e quatro anos de curso. Verificou-se que a porcentagem de alunos satisfeitos ou interessados decresceu no período de avaliação, além disso, há diferenças regionais nos perfis detectados. No texto Thomas Skalak (vice-presidente da Universidade da Virginia, Charlottesville) enfatiza a necessidade de “imprimir” nos alunos a consciência de que somos responsáveis pela nossa própria formação e opção profissional, enquanto Hugh Kearns (psicólogo da Universidade Flinders, Adelaide, Austrália, recentemente citado no Blog) aponta a falta de preparação prévia e o excessivo otimismo do aluno quanto à pesquisa, trabalho no laboratório e oportunidades de emprego ao final da pós-graduação, como sendo alguns dos fatores associados à frustração do pós-graduando no decorrer do curso. A figura do orientador na formação de opinião, na orientação e como aquele que reconhece o trabalho do orientado, é apontada com um fator crucial para a motivação do aluno. Justiça seja feita, na remota possibilidade de eu desistir da carreira de pesquisador, a culpa não será do Tiago Mineo (*). 

Os interessados, por favor, procurem o texto pelo link deixado, as explicações para as perguntas do inicio estão lá.

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(*) Comentário do blogueiro: Agradeço o elogio, mas acredito que só cumpro com minhas obrigações. Concordo com Skalak, o orientador guia mas quem efetivamente executa os projetos são os próprios pós-graduandos. Neste caso, já percebi que o efeito (sucesso) é dose-dependente do empenho (sangue, suor e lágrimas), fato esse comprovado pelo gráfico do último post do Barral.

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2 comentários:

  1. Muito bom, Alvaro. Muitas vezes nos enveredamos por algum caminho, mas não conhecemos as verdadeiras motivações que nos levaram a seguir tal via. Vamos seguindo conforme a correnteza do rio. O texto nos remete a refletir sobre nossas decisões e principalmente a realizar um exercício de auto-questionamento sobre nossas decisões. Abraço do OSO.

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  2. ótimo como sempre né Álvaro... sempre nos fazendo refletir... aproveito para agradecer tudo o que já fez por mim... =)
    abraços
    Aline

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