Muitos pesquisadores sofrem no momento de montar gráficos, tabelas, pôsteres e apresentações atrativos. Mas também não é para menos: pensar em uma bela pergunta científica, escrever o projeto, batalhar por financiamento, realizar experimentos, analisar resultados e ainda ser afiado em design parecem muitas exigências, não?
Uma coluna lançada recentemente na Nature Methods pode ajudar. Bang Wong, diretor de criação do Broad Institute, ligado ao MIT e Harvard, é o autor da coluna que aborda mensalmente um aspecto particular da apresentação e visualização de dados, com dicas fáceis de serem colocadas em prática. Além disso, ele mostra como não cometer os erros mais comuns.
Até o momento, Wong falou sobre o uso de cores em figuras científicas (aqui), formas de decodificar dados para aumentar a “acurácia” quando leitores interpretam informações em gráficos (aqui) e saliência (aqui), tema da coluna deste mês. Segundo Wang, saliência é uma qualidade visual que separa um objeto de suas adjacências, como o uso de diferentes cores, tamanhos e orientações. Ao destacar determinado objeto, facilita-se a habilidade do público ou do leitor em processar a informação rapidamente.
Wong, que é também imunologista, vem trabalhando na interface entre arte e ciência há anos. Foi o responsável pela construção do pequeno, mas notável, museu do Broad Institute (foto). Veja um trailer de seu mais novo projeto, DataStream.
Considerando que a escolha de cores, fontes e tipos de gráfico podem influenciar a interpretação dos dados, acompanhar a coluna de Wong pode ser uma boa maneira de evitar erros e de preparar apresentações dinâmicas, interessantes, criativas e atrativas.
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