A busca por definições de padrões que permitam
planejamentos mais elaborados e decisões mais precisas e corretas para poupar
nosso precioso tempo é uma atividade muito antiga. Há 10 mil anos, na Escócia, já
buscávamos uma maneira visual sofisticada para entender as estações do ano buscando
aperfeiçoar e potencializar a busca por mantimentos (coleta e caça) (http://www.bbc.com/news/uk-scotland-north-east-orkney-shetland-23286928).
Depois disso, vieram as navegações guiadas pelas constelações que permitiram a
expansão das fronteiras dos Impérios além mar. Atualmente, a invenção do
computador e os avanços alcançados com o aumento da capacidade de armazenamento
de dados, velocidade de processamento de dados dos novos computadores e
desenvolvimento de novos softwares para análises e visualizações de dados
permitiram ao homem enviar robôs a Marte. Nas Ciências Biomédicas, registram-se
avanços alcançados com as técnicas de alto-rendimento “omics” e com o
desenvolvimento de programas que ajudam a analisar e visualizar grandes bancos
de dados. Tais programas fornecem informações sobre sistemas biológicos e
químicos, permitindo revelar novos biomarcadores, alvos terapêuticos e
antígenos candidatos a vacina na progressão de doenças infecciosas, autoimunes
e neoplasias, através de assinaturas gênicas (identificação de um único gene,
conjunto de genes, rede gênica e/ou rede gênica diferencial).
Porém, para alcançar estes
grandes feitos é preciso estar atento e entender muito bem a diferença entre obter
informação (dados) e gerar conhecimento. Segundo Sydney Brenner,
“We are drowning in a sea of data and thirsting
for knowledge. Most biology today is low input, high throughput, no output
biology.”
Por isso, afim de evitar o erro de posicionamento
definido acima, Dennis Noble e Leonardo da Vinci propõe, respectivamente:
“… it requires a quite different mind-set. It is about putting together rather than taking apart, integration rather
than reduction … this is a major change. It has implications beyond the
purely scientific. It means changing
our philosophy, in the full sense of the term.”
“And you,
who want to demonstrate with words the form of man with all the aspects of his
limbs, put aside such an idea, because the
more minutely you describe it, the more you will confound the reader, and the
further you will remove him from understanding of the thing described –
therefore it is necessary both to depict and to describe.”
Assim, a visualização
de dados é um
dos campos da mineração de dados que vem crescendo e se especializando muito
hoje em dia. A visualização de
dados permite comunicar a informação de
maneira clara e efetiva utilizando meios gráficos.
e o infográfico interativo sobre evidências científicas sólidas sobre os benefícios extras de certas comidas (http://www.informationisbeautiful.net/visualizations/snake-oil-superfoods/). Além do mais, David McCandless publica um livro com os mais diversos tipos de representações gráficas que podem nos ajudar a potencializar a apresentação dos nossos próprios dados. Aconselho uma visita à página!
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