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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Mesa Redonda Immunity against intracellular bacteria, no SBI2010

A mesa foi coordenada por André Báfica (UFSC, Brazil) e teve um alto nível de apresentações. Veja a twitrenvista sobre a mesa aqui.
Carl Feng (NIH, USA) falou sobre “Interferon response to Mycobacterium tuberculosis”. Apresentou dados sobre o papel de IFN tipo I, tanto em animais como no homem, em macrófagos infectados por M. tuberculosis. M tb viável induz a expressão de IFN-b em macrófagos humanos. Mtb estimula IFN-a1 mais potentemente que BCG. O uso de poliIC, levando a produção de IFN-b facilita a sobrevivência de Mtb nos macrófagos humanos. Concluiu que o IFN tipo I pode ser um fator utilizado pelo patógeno e que facilita a sua sobrevivência.
A apresentação de Sergio Costa Oliveira (UFMG, Brazil) foi “The role of type I interferon signaling in host susceptibility to an intracellular bacterial infection”.  Apresentou dados sobre a importância da infecção por Brucella abortus, incluindo uma revisão do dados sobre imunidade inata, (dados de TLR e maturação de DCs). B. abortus induz a produção de IFN Tipo I, e o DNA da bactéria é um potente indutor de IFN-b, não por TLR9, 2 ou 4. Contudo camundongos IFN-ab-/- KO são mais resistentes à infecção pela bactéria. Nos camundongos KO infectados não ocorre o efeito de apoptose observado nos animais selvagens. Twitrenvista aqui.
Dario Zamboni (USP, Brasil) apresentou “Inflammasome activation in response to bacterial infection” abordango o modelo da Legionella pneumophila. Destacou a importância de tratar-se de um patógeno pouco adaptado ao homem (a infecção não é transmitida. A Legionella morre no ambiente pulmonar e não retorna ao ambiente) pelo que as informações sobre a resposta imune podem dar informações obtidas de patógenos mais adaptados à resposta imune dos vertebrados. A ativação do inflamassoma restringe a replicação da Legionella, mas a Legionella deficiente em flagelina supera a restrição mediada pelo inflamassoma. A formação de poros ativada pela Legionella e mediada por ativação do Nlrc4 inflamassoma e precede a piroptose (artigo livre na internet aqui). 

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