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quinta-feira, 10 de abril de 2014

BATF e a diferenciação de linfócitos T CD8+ efetores

Mudanças no perfil de expressão gênica de linfócitos em resposta à ativação e que se traduzem em alterações metabólicas, proliferativas e funcionais são reguladas por fatores de transcrição, como tem sido extensivamente descrito principalmente para os variados subtipos de linfócitos T CD4+. Mas também entre os linfócitos T CD8+, fatores como T-bet, Eomes, Runx3, Id2 e Blimp-1 são conhecidamente responsáveis pelo controle da expressão de genes relacionados à diferenciação de células naïve em células efetoras e de memória. No entanto, as etapas iniciais dessa diferenciação de linfócitos T CD8+ são ainda insuficientemente caracterizadas. Neste sentido, mês passado um grupo da UPenn e Harvard publicou na Nature Immunology um trabalho mostrando o papel do fator de transcrição BATF no controle inicial da diferenciação de linfócitos T CD8+ naïve em efetores.  Curiosamente, em um modelo de infecção por LCMV a ausência de BATF levou à menor quantidade de células TCD8+ efetoras. A falta de BATF se traduziu em maior expressão de CD95, atividade de caspases, bem como maior produção de IFN-γ e granzima B. A análise molecular sugeriu ainda que BATF atua em conjunto com IRF4 e tem um papel no controle de outros fatores de transcrição, como T-bet, Eomes, Blimp-1 e Runx3, além de modular o aumento da expressão de receptores de citocinas inflamatórias e diminuição da expressão de moléculas efetoras. Assim, o grupo propôs que BATF orquestraria um checkpoint que definiria o limiar de ativação necessário para iniciar a diferenciação de linfócitos T CD8+ efetores.


Para quem se interessar, segue o link do trabalho

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24584090

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