As
células dendrítcas (DCs), como os macrófagos, também possuem classificações que
parecem vir da Torre de Babel (como os macrófagos no Post do Dr. Phileno neste Blog). Em uma destas
classificações, as DCs convencionais podem ser divididas em migratórias (migDC-células
que são sentinelas nos tecidos e responsáveis pela captura e transporte dos
antígenos para os linfonodos, onde irão funcionar com APCs para os linfócitos)
ou residentes ( as quais são encontradas como células residentes na maioria dos
órgãos linfoides, como linfonodos, baço e timo). No trabalho de Anandasabapathy
(que possui o Dr. R Steinman como último autor) foi demonstrado que Flt3 é produzida
rapidamente após a inoculação de uma vacina por via sc e que esta citocina
favorece o aumento de várias subpopulações de DCs (incluindo as cDCs, PDCs e
migDcs). Além disto, esta citocina aumenta a expressão e a eficiência do
receptor DEC205 (ou CD205) nas subpopulações de DCs e a eficiência da
apresentação dos antígenos. Uma curiosidade do trabalho é que a depleção/bloqueio
de migDCs pelo sistema de toxina diftérica -Langerina ou pelo uso de animais
CCR7KO melhora a resposta imune ao antígeno p24 do HIV. Os dados sugerem que as
migDCs estão mais relacionadas à regulação da resposta do que ativação em uma
vacina via sc. Além disto, as DCs residentes nos linfonodos parecem ser as responsáveis por uma imunização
eficiente, pelo menos para este antígeno viral. Vale a leitura.
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