quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Imunologia no Brasil: Quo vadis?


Teremos em poucos dias um novo Congresso da SBI. A tradição de programas bastante sólidos e a  presença dos pesquisadores mais influentes na área, tanto do Brasil como de fora, se mantém. Deveremos ter mais um excelente Congresso.

Será o 40o Congresso da SBI. Teremos mais muito mais apresentações,e muito mais integração internacional que no início da SBI (um comentário frequente ente os imunologistas já mais antigos é que TODO o público do I Simpósio Brasileiro de Imunologia, realizado em um único dia - 6/12/1973 - na Academia Brasileira de Ciências no Rio, cabia numa Kombi).

O nosso crescimento e reconhecimento como uma das mais dinâmicas áreas da ciência feita no Brasil não deve nos reconfortar a ponto de aceitar um laissez faire. Se não pensarmos em como manter a nossa disciplina dinâmica e produtiva, como avançar para as verdadeiras fronteiras do conhecimento, estaremos fadados à perda de protagonismo.

Como manter o pulso da imunologia? como avançar?
O que propõem os jovens imunologistas do Brasil? o que faremos?

Como superar as dificuldades atuais? (veja o artigo da Nature aqui) Só para lembrar, tivemos tempos tão negros como os de hoje há pouco mais de 12 anos e superamos. 

Vamos superar de novo, mas como avançar?

2 comentários:

  1. Boa noite gente.
    Bom, eu vejo que é uma boa hora para três coisas -
    1) cobrar a contrapartida (financeira) das colaborações no exterior que temos feito por um bom tempo.
    2) lutar junto às FAPs e ao governo federal para liberarem a doação de recursos de empresas privadas para pesquisa científica (obviamente através de editais - de interesse dos doadores), mas concorrência visada por pares, em moldes sérios).
    3) O cumprimento dos estatutos dos governos Estaduais em relação às suas FAPs. E.g. na FAPEMIG 1% da arrecadação de impostos do estado deveria ir para a FAPEMIG, pergunta se vai? Não somente não vai como o Anastasia (ou o Aécio, não lembro de cabeça) colocou a FAPEMIG como subordinada da SECTES e seu cargo maior de indicação política e não mais pelos cientistas de MG. A SECTES tá deitando e rolando na FAPEMIG que possui o orçamento dez vezes maior que eles mesmo, fazendo obras (sim, fazendo obras com dinheiro de amparo à pesquisa, e sim, é ilegal e o MP tá pouco se lixando), em cidades dos secretários do estado que nada têm a ver com pesquisa.
    Se o governo federal tá precisando cortar, tudo bem, corta, à sua maneira, e a gente tem que reclamar.
    Mas é um excelente momento para acordarmos para o tanto de dinheiro que os estados estão levando das FAPs para outros lugares (só aqui é da ordem de 150 milhões).
    PS: Eu fui auditor das contas da FAPEMIG em 2012 na Assembléia Legislativa de MG.

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  2. Eu acho que é bom momento para, no minimo pensar em duas coisas
    1- Focar na pesquisa com visão aplicada, olhar diferente e abrir mão de aquele pensamento de que a ciência básica é a verdadeira Ciência, hoje o mundo precisa de soluções, e acho que a melhorsistematica de pensamento e com base no problema procurar a solução, não aquele pensamento egoísta de mina cabeça gera o problema que eu nei sei se e interessante mesmo e aporta, mais pesquiso pra satisfazer meu ego pessoal, e responder minha duvida pessoal .
    2-procurar recursos privados de financiação, mais sem perder autonomia universitária , so e posiel oferecendo pesquisa posiel mente aplicada

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