quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Sobre o curso "Biologia do Parasitismo" (MBL/FAPESP/USP)


Por Natália Tavares

MBL FAPESP USP Joint Courses
“Unique 5 days long courses for advanced graduate students, postdocs, and
independent investigators…”

E, de fato, o é.

Entre os dias 4 a 9 de novembro, estivemos num pedaço de paraíso imersos na
Biologia do Parasitismo, cercados pela singela lista de referências bibliográficas:

Alan Sher, National Institutes of Health, USA
Boris Striepen, University of Georgia, USA
David Sacks, National Institutes of Health, USA
Phil Scott, University of Pennsylvannia, USA
Regina d'Imperio Lima, University of Sao Paulo, Brazil
Judith Allen, University of Edinburgh, Scotland
Mauricio Rodrigues, Federal University of Sao Paulo, Brazil
Jessica Kissinger, University of Georgia, USA

Paulo Pimenta, FIOCRUZ, Brazil
Norma Andrews, University of Maryland, USA
Kirk Deitch, Weill Cornell Medical College, USA
Lucille Floeter-Winter, University of Sao Paulo, Brazil
Carsten Wrenger, University of Sao Paulo, Brazil
Selma Jeronimo, Federal University of Rio Grande do Norte, Brazil
John Boothroyd, Stanford University, USA
Rodrigo Correa-Oliveira, FIOCRUZ, Brazil
Jayne Raper, New York University, USA
Dan Colley, University of Georgia, USA
Celia Garcia, University of São Paulo, Brazil
Mario Alberto Cardoso, University of Rio de Janeiro, Brazil

O curso todo foi muito bem estruturado e trouxe experts das mais diversas
áreas do parasitismo. Entre palestras sobre toxoplasmose, leishmaniose, malária
e helmintíases, não faltaram oficinas sobre escrita científica, administração
de laboratório/projetos, journal clubs e as “chalk talks”, onde os estudantes
apresentaram seus projetos/dados utilizando apenas papel e caneta!

Logo no primeiro dia, John Boothroyd ministrou “Management Matters” com
excelentes dicas e fatos sobre a importância das relações interpessoais dentro no
laboratório. Sem esquecer, claro, o tema “como evitar/administrar conflitos” que,
segundo ele, são resolvidos pelo esclarecimento das expectativas de cada um.

No segundo dia as “chalk talks” nos consumiram! Mas, confesso: foi um
excelente exercício. Ter que apresentar parte dos resultados do meu doutorado
sem poder usufruir de nenhuma ferramenta de mídia? Recomendo a todos.

Os dias sempre eram encerrados com os journal clubs. Os papers foram
previamente selecionados pelos pesquisadores e as discussões entre pessoas
com bagagens tão distintas foi muito enriquecedor.

No total, estudantes de 18 países estiveram presentes e a possibilidade de
interagir, conhecer seus projetos e poder discutir com os maiores nomes da
ciência foi, de fato, uma oportunidade única. E, ao que tudo indica, em 2013 tem
mais.

Um comentário:

  1. Muito bom.
    É uma grande oportunidade que estes cursos sejam feitos também no Brasil, o que aumenta a oportunidade de participação dos brasileiros.

    Natália, que tal fazermos as sessões de trabalho em andamento do laboratório como chalk talks e em inglês?

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