domingo, 25 de abril de 2010

"Science, Language, and Literacy"


Uberlândia (tarda, mas não falha...) - Este é o título da edição especial da revista Science desta semana. Há textos excelentes sobre o uso de literatura acadêmica no ensino e como esta prática pode afetar profundamente o nível de ciência gerado em uma instituição, país ou continente. Sinceramente, acho que este é um 'costume' pouco difundido em no Brasil e que certamente influi no resultado da pesquisa aqui gerada. Acredito que se esta prática fosse mais usual em nossas instituições de ensino (principalmente na graduação), os alunos sairiam muito mais 'prontos' para a vida profissional e possível pós-graduação. Contudo, a nossa realidade hoje mostra que os graduandos preferem ficar alheios a ciência, enquanto os pós-graduandos relutam em realizar leituras de periódicos de vanguarda, preferindo o 'feijão com arroz'...

E quanto a você amigo blogueiro, concorda em difundir a leitura científica avançada em nossas instituições?

2 comentários:

  1. Concordo Tiago. Muitos alunos não conhecem o potencial que um dado científico tem na construção de novas perguntas e quanto podem nos "desalienar" das antigas respostas. Muitos ainda mesmo dentro de universidade, onde a ciência deve residir, não entram em contato com este tipo de leitura. Acredito que os professores se tornarão grandes incentivadores ao influenciarem suas aulas baseados na leitura científica avançada.

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  2. Tiago, post oportuno.

    Crescemos ouvindo muitos professores vomitando o tal conteúdo na nossa frente.

    Raramente há uma discussão aprofundada ou que exija raciocínio durante as aulas. Os (muitos) créditos usados, que obriga estudantes passarem horas e horas dentro da sala de aula, justificam a contratação e emprego de muitos destes professores.

    Seguir o ritmo na zona de conforto parece muito fácil, as pessoas não querem quebrar isso.

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