Autor: Dinler Antunes, pós-doutorando no Departamento de Ciências da Computação da Rice University, no Texas/EUA
As moléculas de MHC (sigla em inglês para Complexo Principal de Histocompatibilidade) desempenham um papel central na imunidade celular. Em um trabalho recente, pesquisadores do Reino Unido relataram que a "promiscuidade" de um dado alelo de MHC, no que diz respeito a ligação de peptídeos, está inversamente correlacionado com o nível de expressão deste alelo na superfície celular, tanto em galinhas quanto em humanos. Os autores discutem as implicações disso para resposta imunológica, defendendo que existem dois "grupos" de moléculas de MHC: especialistas, apresentando alta expressão na superfície celular, e generalistas, com baixa expressão na superfície celular Os autores também exploram os mecanismos que permitem o aumento de promiscuidade, demonstrando que alguns alelos expressos em galinha apresentam um nível de rearranjo da fenda (acomodando ligantes com diferentes resíduos âncoras), em um nível ainda não descrito em alelos humanos. O trabalho foi publicado na revista eLife.
As moléculas de MHC (sigla em inglês para Complexo Principal de Histocompatibilidade) desempenham um papel central na imunidade celular. Em um trabalho recente, pesquisadores do Reino Unido relataram que a "promiscuidade" de um dado alelo de MHC, no que diz respeito a ligação de peptídeos, está inversamente correlacionado com o nível de expressão deste alelo na superfície celular, tanto em galinhas quanto em humanos. Os autores discutem as implicações disso para resposta imunológica, defendendo que existem dois "grupos" de moléculas de MHC: especialistas, apresentando alta expressão na superfície celular, e generalistas, com baixa expressão na superfície celular Os autores também exploram os mecanismos que permitem o aumento de promiscuidade, demonstrando que alguns alelos expressos em galinha apresentam um nível de rearranjo da fenda (acomodando ligantes com diferentes resíduos âncoras), em um nível ainda não descrito em alelos humanos. O trabalho foi publicado na revista eLife.
Figura 1: Estruturas dos alelos BF2*0201 e BF2*1401 apresentam alta promiscuidade na ligação a peptídeos.
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