Acabo de chegar do congresso da Sociedade Americana de Imunologistas,
realizado em Honolulu, HI. Estou completamente maravilhada. O congresso, as
palestras, o lugar... Foi uma combinação e tanto. O congresso era gigantesco e
impecavelmente organizado. Nada de explorar só um tema! Tinha de tudo, agradava
a todos os gostos. O que mais me apeteceu foram as palestras de diferenciação
de linfócitos T CD4+. Sobre isso tivemos WE Paul, NIH; JJ Oshea,
NIH; KM Ansel, Uni of Califórnia; MK Leivins, Canadá; S Sakaguchi,
Japão. Uma verdadeira overdose!! Parece que estão todos convencidos que os
linfócitos não se diferenciam para uma situação "terminalmente
diferenciada", salve, salve Tiago Medina (http://blogdasbi.blogspot.com.br/2012/09/o-circo-dos-horrores-da-imunologia.html),
e que fatores epigenéticos e a expressão de miRNAs estão intimamente
relacionados com a plasticidade. Oshea defendeu que as regras não são mais
aplicadas na diferenciação das células, que algumas são reguladoras, mas não
expressam Foxp3, outras expressam Tbet e Rorγt e não sabemos quem elas são...
Uma salada só. Ele discutiu a flexibilidade da expressão desses "Master Regulators", e mostrou que
animais deficientes em Bach2 (molécula cujo polimorfismo está ligado à
ocorrência de doença celíaca, IBD, e diabetes) desenvolvem autoimunidade letal,
pois não há geração de células Tregs, logo, Bach2 é crítico para geração de
Tregs, mas também inibe a diferenciação de Th1, Th2 e Th17.
É isso aí, uma amostra grátis pra vocês!
Aloha and mahalo!!!
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