Bom dia!
Como todos nós já ouvimos, "nada é tão ruim que não possa piorar". No post de hoje, irei abordar rapidamente a descrição de mais um tipo de morte celular, a ferroptose. Pois é...Nada é tão complexo que não possa ficar um pouco mais complexo. Se já não bastassem a apoptose, a necrose, a autofagia, a piropotose, a necroptose, dentre outras, surge agora a ferroptose. Provavelmente alguns de vocês leram o paper publicado na Cell por Dixon e cols (aqui) sobre esse fenômeno, um tipo de morte celular dependente do ferro intracelular e distinto da apoptose (por ser caspase independente), da necroptose (por ser independente da depleção de ATP e geração de ROS mitocondrial) e da autogafia (por não ser bloqueado por inibidores de PI3K).
A importância da ferroprose in vivo ainda é desconhecida (e mesmo in vitro ainda carece de mais estudos genéticos). Porém, a possibilidade da modulação da ferroptose em doenças onde altos níveis de ferro são comumente observados (pex. Parkinson e Alzheimer) torna essencial um maior entendimento deste mecanismo de morte celular.
Abc
Leo
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