sábado, 5 de março de 2011

Orientações sobre CNPq Express estarão disponíveis na internet

Folha Online
03/03/2011

     O Ministério da Ciência Tecnologia lançou um sistema para tornar mais rápida a liberação de material de pesquisa importado em terminais de carga de aeroportos. O aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo, será o primeiro a adotar o novo sistema, responsável por 60% das importações para pesquisa.
     O modelo, chamado CNPq Express, determina que as cargas tenham um selo específico e um termo de responsabilidade, assinado pelo pesquisador, com validade de seis meses. Com isso, o pesquisador não terá de encaminhar um termo a cada importação, como é o procedimento atual.
     O CNPq vai criar um sistema on-line para orientar os pesquisadores e as instituições sobre os documentos e procedimentos necessários para importar material. A Receita Federal baixou a norma, que seria publicada nesta quinta-feira, tornando prioritária o tratamento das mercadorias voltadas à pesquisa.
     "Esperamos dar velocidade máxima. Essa é a rotina mais inteligente que tivemos", disse o ministro Aloizio Mercadante. "É muita carga chegando e os fiscais nem sabiam que era material de pesquisa. Agora, quando esse material chegar ao aeroporto, virá com um selo diferenciando de qualquer outra carga e será levado para um setor específico".
     De acordo com o ministro, os funcionários dos aeroportos serão capacitados e uma equipe técnica acompanhará a implantação do projeto piloto em Guarulhos.
     A demora na liberação de material importado é uma antiga queixa dos pesquisadores. Alguns cientistas esperam até seis meses para receber a mercadoria. Enzimas, células, animais transgênicos e outros tipos de material biológico estão entre os que aguardam por mais tempo a liberação das autoridades. Quanto mal acondicionado ou armazenado, podem estragar em poucas horas, comprometendo a continuidade das pesquisas. Atualmente, o CNPq autoriza cerca de 7.000 importações por mês.
    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Receita Federal e o Ministério da Agricultura participaram da elaboração do novo modelo.

5 comentários:

  1. Demorou, mas essa é uma vitória importante da nossa comunidade científica. Parabéns!

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  2. Obrigada pela ótima notícia Tiago, já era hora!!

    Fiquei toda otimista, até ler a postagem seguinte (Selo identificará...): 15 documentos serão necessários...QUIIINZE ???

    Bem, de qq forma já é um começo.
    Quem viver, verá.

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  3. Pois é, Maria... tive a mesma impressão.

    Por essas e outras, não conseguimos comprar diretamente da ATCC, Jackson, etc.

    Vamos torcer para que este seja o primeiro de vários passos!

    Abs, Tiago.

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  4. Olá Tiago,

    Eu Felipe fui o responsável por reunir os órgão intervenientes ao CNPq Express e formulação da propostas. Atuo na INFRAERO-Aeroporto de Guarulhos e Fico a disposição para dúvidas

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