Blog da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI). O blog é voltado para temas de interesse dos sócios da SBI, mas aberto à toda a comunidade. Além de comentários sobre artigos, congressos e reuniões no tema da imunologia, o SBlogI trata de assuntos gerais de ciência e educação cientíifica. Este blog é seu. Comente, discuta, concorde - ou discorde!
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Last call - Imuno 2010
Caros, hoje é o último dia!
Não percam a oportunidade para enviarem resumos dos trabalhos a serem apresentados no Imuno 2010, bem como para concorrerem aos prêmios:
- Melhor trabalho do evento;
- Prêmio BD para o melhor projeto envolvendo citometria de fluxo;
- Prêmio Thereza Liberman Kipnis-LFB para o melhor trabalho de imunologia terapêutica;
Acessem o site do evento e aproveitem a última oportunidade!
http://www.imuno2010.com.br/
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Dia do blog. Como anda o SBlogI?
1. Postearás sólo contenido de máxima calidad
2. Serás constante
3. No ignorarás a tu audiencia
4. Conectarás y colaborarás con otros bloggers
5. Participarás activamente en las principales redes sociales
6. Tu pasión por el tema de tu blog debe ser puro fuego
7. Serás paciente como el gusano que espera convertirse en mariposa
8. Serás completamente transparente
9. Serás tan entretenido y original como puedas
10. Tendrás un diseño de categoría
Vejam que temos bastante para avançar! Quanto ao item 5, estamos com 300 amigos no Facebook.
De onde nos lêem?
Ilustração.
domingo, 29 de agosto de 2010
Como analisamos nossos experimentos de citometria de fluxo?
Figura 1: Uma abordagem simples para verificar expressão de Foxp3 em linfócitos CD4+ CD25+ ou CD25-.
Fica aqui a pergunta: Como estamos analisando nossa citometria de fluxo? Será que podemos aprimorar nossas análises? Além de ferramentas de software como o exemplo citado, existem diferentes modelos matemáticos (algoritmos) que podem ser úteis na análise destes dados. Sobre esses assuntos, indico uma recente revisão, por Lugli e colaboradores (Cytometry A. 2010 Jul; 77(7): 705-13.), na qual diferentes abordagens, ferramentas matemáticas e de software, como SPICE, análise de clusters, "frequency difference gating" entre outros são discutidos em seus pontos positivos e negativos.
Referências Bibliográficas
Darrah PA, Patel DT, De Luca PM, Lindsay RW, Davey DF, Flynn BJ, Hoff ST, Andersen P, Reed SG, Morris SL, Roederer M, Seder RA. Multifunctional TH1 cells define a correlate of vaccine-mediated protection against Leishmania major. Nat. Med. 2007 Jul; 13(7): 843-50.
Lugli E, Roederer M, Cossarizza A. Data analysis in flow cytometry: the future just started. Cytometry A. 2010 Jul; 77(7): 705-13.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Assinatura transcricional na tuberculose
Berry MP, Graham CM, McNab FW, Xu Z, Bloch SA, Oni T, Wilkinson KA, Banchereau R, Skinner J, Wilkinson RJ, Quinn C, Blankenship D, Dhawan R, Cush JJ, Mejias A, Ramilo O, Kon OM, Pascual V, Banchereau J, Chaussabel D, & O'Garra A (2010). An interferon-inducible neutrophil-driven blood transcriptional signature in human tuberculosis. Nature, 466 (7309), 973-7 PMID: 20725040
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Apresentadoras de antígenos incondicionais!
Por mais que tento sair do tema, me deparo com achados interessantes e esclarecedoras sobre células dendríticas (DC) e monócitos que merecem ser trazidos para o nosso blog. Desta vez, um de nos, Alice O. Kamphorst, que está atualmente como pós-doutoranda no laboratório do Michel Nussenzweig, acaba de publicar no Journal of Immunology um elegante trabalho mostrando que diferente das DCs, os monócitos ativados não são especializados para a execução da tarefa de apresentar antígenos.
O que enriquece muito o trabalho da Alice é sua abordagem experimental. Apesar de já estar descrito que tanto DCs quanto monócitos ativados são capazes de apresentar antígenos, uma comparação sistemática do processamento e apresentação de antígenos por estas células após a captura por diferentes vias, ainda não tinha sido cuidadosamente explorada. Assim, ela e seus colaboradores compararam a apresentação através de MHC de classe I e II por DCs esplênicas ativadas ou em repouso, monócitos ativados, células B, e DCs derivadas de cultura de medula óssea na presença de GM (GM-DC) e ligante FLT3, após captura de antígenos mediada por endocitose, pinocitose ou fagocitose. Os resultados mostram que as DCs esplênicas convencionais são diferentes de todas as outras células avaliadas por eles. As primeiras executam eficientemente a função de apresentação antigênica independente da rota de captação do antígeno ou do seu estado de ativação. Por outro lado, a rota de captura do antígeno influencia na eficácia das outras células em apresentar antígenos. Como demonstrado por eles, monócitos ativados e GM-DC são muito similares as DCs convencionais na apresentação cruzada de antígenos endocitados, mas as primeiras se tornam praticamente inativas quando os mesmos antígenos são capturados por fagocitose. Além disto, quando o antígeno é endocitado via receptor, as células B ativadas são tão eficientes em apresentar antígenos via MHC de classe II quanto as DCsCD8+, mas o mesmo não acontece na ausência do receptor mediando este processo de internalização.
Recomendo a leitura e parabéns Alice! (doi:10.4049/jimmunol.1000359)
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Células T reguladoras promovem mudanças fenotípicas e funcionais em macrófagos
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Novidades do ICI2010
Kobe, Japão - em meio à loucura que está sendo o Congresso Internacional de Imunologia aqui em Kobe, encontrei um tempinho para postar no blog alguns dos meus highlights do congresso:
- Max Cooper, de Emory, em Atlanta, falou sobre a evolução do sistema imune. O trabalho dele ficou conhecido alguns anos atrás, quando ele mostrou que a lampreia tem um sistema de rearranjo de DNA para a produção de receptores que funcionam como anticorpos que é funcionalmente equivalente mas mecanisticamente distinto do sistema dos vertebrados mandibulados. Hoje ele apresentou novos dados mostrando que a lampreia também usa um sistema identico para gerar células funcionalmente equivalentes a linfócitos T, que nao reconhecem antígenos solúveis e que sao capazes de responder em reações leucocitárias mistas a aloantígenos de outras lampreias.
- O prêmio Novartis de imunologia básica deste ano foi dado a Michael Bevan por seu trabalho relativo à restrição pelo MHC; o prêmio de imuno aplicada foi dividido por Charles Dinarello e Jurg Tschopp pelas descobertas da IL-1 e do inflamassomo, respectivamente, ambas as quais possibilitaram o uso de antagonistas da IL-1 no tratamento de várias doenças, desde a gota e a síndrome da febre periódica ao câncer e o diabetes.
- Antonio Lanzaveccia, do Instituto de Imunologia de Bellinzona, Suíça, mostrou novos dados do seu laboratório em que eles clonaram milhares de plasmócitos de pacientes com diversas infeções, inclusive dengue. Os dados mostram que, no caso desta última, anticorpos neutralizantes são direcionados a epitopos não conservados entre os 4 sorotipos, enquanto que anticorpos que reagem com os 4 sorotipos nao são neutralizantes.
- Hilde Cheroutre, do LIAI em San Diego, mostrou dados gerados pelo nosso amigo Daniel Mucida que mostram que células CD4 podem diferenciar-se em células CD4/CD8 duplo positivas no epitélio intestinal, e que essas células têm propriedades semelhantes às células CD8 citotóxicas, e podem ter um papel regulador.
- E isso tudo além da grande notícia, já postada pelo João, da eleição do Prof. Kalil para a presidência a IUIS em 2013. Parabéns a ele e à imunologia brasileira.
Um abraço de Kobe!
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
ImunoGame
domingo, 22 de agosto de 2010
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Pesquisadores alemães propõem nova função para os imunoproteassomas
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Doença de Parkinson e resposta inflamatória
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Narcolepsia e Imunologia?
O distúrbio parece ser causado por uma drástica redução de neurônios hipotalâmicos que produzem um neuropeptídeo chamado hipocretina (orexina).
Mas qual seria a relação entre narcolepsia e imunologia? Surpreendentemente, já havia sido demonstrado que há uma associação muito forte entre a ocorrência deste distúrbio e determinados genes que codificam moléculas do HLA. Em especial, verificou-se que cerca de 95% dos pacientes acometidos por narcolepsia com cataplexia carregam o alelo HLA-DQB1*0602. A partir daí surgiram os primeiros indícios de que uma resposta autoimune poderia estar por trás da redução dos tais neurônios hipotalâmicos. Contudo, apesar de alguns esforços, ainda não havia pistas de eventuais alvos desta resposta autoimune. Recentemente a hipótese de que a narcolepsia é mesmo uma doença autoimune ganhou nova força. Descobriu-se que alguns pacientes com narcolepsia possuem altos títulos de anticorpos específicos para Trib2 (Tribbles homolog 2), o qual já havia sido identificado como autoantígeno em uveíte autoimune. Curiosamente, os neurônios hipotalâmicos que produzem hipocretina expressam também Trib2 de maneira abundante. Por fim, as análises demonstraram que os anticorpos específicos para Trib2 presentes no soro dos pacientes com narcolepsia eram capazes de reconhecer cerca de 86% dos neurônios positivos para hipocretina no hipotálamo de camundongos.
Narcolepsia como doença autoimune, alguém já tinha imaginado algo assim?
Referência:
Cvetkovic-Lopes, V. et al. Elevated Tribbles homolog 2 specific antibody levels in narcolepsy patients. J. Clin. Invest. 120, 713–719 (2010).
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Neutrófilos apoptóticos e fenótipo regulador de macrófagos
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Gravidez e câncer: processos similares da biologia humana.
Células cancerígenas utilizam de diversos mecanismos para escapar apoptose e migrar através de estruturas normais enquanto evadem a resposta imune do hospedeiro. No entanto, esses mecanismos não são completamente entendidos. Um modelo interessante para melhor entender como células malígnas podem proliferar e metastatizar sem serem detectadas pelo sistema imune do hospedeiro é a gravidez humana, no qual a placenta invade o útero e o semi-alogênico feto escapa uma rejeição pelo sistema imune materno. Diversas propriedades imunomodulatórias na interface feto-materna (placenta) têm evoluído para permitir a sobrevivência do feto durante a gestação. As similaridades entre os mecanismos envolvidos no desenvolvimento do câncer e da placenta são intrigantes e sugerem um padrão comum.
Assim como células tumorais, células do trofoblasto possuem uma alta capacidade proliferativa e exibem características moleculares comuns às encontradas em células cancerígenas com divisão rápida. Um exemplo é o aumento de atividade da telomerase, tipicamente observada durante o desenvolvimento da placenta e também na maioria dos cânceres humanos. Além de características proliferativas e invasivas similares, células do trofoblasto e células cancerígenas modulam ativamente a resposta imune do hospedeiro. A célula imune mais abundante na interface feto-materna é a células NK uterina (uNK). Células uNK são distintas das células NK da periferia por não expressar CD16, o receptor FcR*IIIA, responsável pela citotoxidade dependente de anticorpos, possivelmente pelos altos níveis de TGF-beta encontrados no microambiente placentário. Também ao contrário das células NK periféricas, uNK possuem características mais imunomodulatórias ao invés de citotóxicas, secretando galectina 1 o qual induz células dendríticas tolerogênicas. Células NK CD16 negativas também foram caraterizadas no infiltrado tumoral e apresentam comportamento similares à uNK.
Células T reguladoras (Treg) também participam do processo de tolerância observado tanto na gravidez quanto no câncer. Durante a gravidez, a população de células Treg é expandida tanto na região placentária quanto na periferia. Essa expansão é antígeno específica e induzida por aloantígenos feto-paternos. Treg também são expandidas durante o câncer e estão implicadas em promover supressão da imunidade anti-tumoral e aumento da densidade de vasos no tumor, sugerindo uma importante correlação entre imunidade e angiogênese. Acredita-se que a ativação e proliferação de Treg em pacientes com câncer seja também antígeno específica.
As similaridades encontradas entre os processos de gravidez e câncer tornam o modelo de desenvolvimento da placenta importante para o estudo do câncer. Uma melhor compreensão dos processos biológicos envolvidos no desenvolvimento da placenta e principalmente dos mecanismos imunomodulatórios ativados durante a gestação poderiam trazer novos e importantes conhecimentos para a biologia do câncer. Será o câncer uma célula somática grávida?
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
II ENCONTRO CATARINENSE DE MEDICINA TROPICAL
A interação continuada entre a academia, setores públicos de saúde e setores produtivos de insumos biotecnológicos será de fundamental importância para o controle de doenças negligenciáveis em nosso meio.
A Regional Santa Catarina da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical promoveu e realizou em 2005 o XLI Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical e I Encontro de Medicina Tropical do Cone Sul , que reuniu cerca de 3.000 participantes em Florianópolis.
Em 2007, com a colaboração da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) da Secretaria de Saúde do Estado de Santa Catarina, foi realizada uma reunião regional, da qual participaram representantes dos Estados do Paraná e Rio Grande do Sul. O I Encontro Catarinense de Medicina Tropical Joaquim Alves Ferreira Neto reuniu 280 congressistas, entre professores, administradores federais, estaduais e municipais de saúde e estudantes.
O sucesso da reunião, confirmado pela rotina de colaboração que se estabeleceu entre universidades e serviços de saúde, levou-nos a programar o II Encontro Catarinense de Medicina Tropical Joaquim Alves Ferreira Neto a ser realizado no Hotel Cambirela em Florianópolis, no período de 11 a 13 de Agosto de 2010, onde também será comemorado os 100 anos da descoberta da doença de Chagas. Os temas da programação foram propostos em conjunto por pesquisadores e por administradores da área de saúde, dentre aqueles de maior importância e atualidade regionais.
Objetiva-se proporcionar o encontro de profissionais e estudantes para atualização e debate de temas de interesse da saúde das populações, de âmbito regional, principalmente, e nacional, por meio de conferências e mesas redondas.
Postado pela comissão organizadora do evento. http://www.proto.ufsc.br/sbmt/index.htm
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Tregs Foxp3+: Cada vez mais especializadas no controle dos processos inflamatórios
Ao longo dos anos, vários mecanismos de ação para as células Treg Foxp3+ foram propostos, como o consumo de IL-2 que limitaria a resposta efetora de células T, mecanismos contato dependentes como a troca de cAMP entre células Treg e efetoras (Bopp et al., 2007), outros dependentes da liberação de citocinas como TGF-β, IL-10 e, mais recentemente, IL-35 (Collison et al., 2007) e, ainda, associados à expressão de moléculas de superfície como CTLA-4 que reduz a expressão de moléculas coestimuladoras em células dendríticas. Apesar de todos esses mecanismos e diversos não citados, uma grande pergunta que ficava era: As Tregs possuem um mecanismo geral de supressão da resposta imune ou elas atuam de forma específica em diferentes contextos inflamatórios? E se for específica, como as Tregs podem discriminar cada contexto e atuar efetivamente?
Recentemente, alguns trabalhos vêm trazendo uma luz para clarear essas perguntas. Em trabalho publicado na Science por Chaudhry e colaboradores, no final de 2009 (Chaudhry et al., 2009), foi mostrado que em camundongos onde as Tregs foram submetidas à perda específica do fator de transcrição, STAT3, importante no desenvolvimento de células Th17 patogênicas, houve um desenvolvimento exacerbado somente de células Th17, com uma maior produção de IL-17 e IL-22, culminando no desenvolvimento de IBD (inflammatory bowel disease). Enquanto isso, a produção de citocinas associadas com os fenótipos Th1 e Th2 permaneceu inalterada. Outra observação interessante foi que as Tregs sem STAT3 perderam a capacidade de expressar CCR6, importante receptor para a migração de células Th17 para sítios inflamatórios.
Todos esses dados indicam que as Tregs para exercer seu papel supressor precisam expressar o fator de transcrição da célula efetora que vai ser suprimida. Outros trabalhos mostraram situações similares no controle de respostas Th1 e Th2, onde a expressão dos fatores de transcrição T-bet e IRF4 foi requerida para a supressão dessas respostas, respectivamente
Perguntas em aberto
Frente a esses achados podemos levantar algumas questões:
Como a expressão de fatores de transcrição de células efetoras contribui para o controle específico das respostas inflamatórias?
Será que a expressão desses fatores leva as Tregs a se “fingir” de células efetoras, expressando os mesmos receptores para citocinas e quimiocinas, tornando-se assim, competidoras pelos sinais inflamatórios, o que levaria ao controle da ativação de novas células efetoras?
Por Hernandez Moura Silva (Doutorando)
Programa de Alergia e Imunopatologia - FMUSP
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Sobremesa, vitaminas e sistema imune
Uberlândia (Parabéns aos estudantes pelo seu dia!) - Recentemente, estava navegando na internet e me deparei com uma deliciosa receita de sobremesa, com bananas grelhadas e calda de limão. Contudo, o que mais me chamou a atenção foi o texto relacionado a receita – esta sobremesa seria benéfica ao sistema imune, principalmente por conter a vitamina B5.
Fiquei intrigado pelo tema e resolvi procurar algumas informações relacionadas. Resumidamente, encontrei em minha breve busca que a vitamina B5 (ácido pantotênico) é essencial para a formação da Coenzima A que, conjugado a um grupo acetil (Acetil-CoA), tem a propriedade de aumentar os níveis intracelulares de glutationa, que por sua vez protege as células do estresse oxidativo. Também vincula-se a coenzima A a produção de anticorpos.
Essa leitura me deixou a impressão que os imunologistas de países em desenvolvimento deveriam investir mais em estudos relacionados a nutrição e imunidade. Trata-se de uma forma eficaz e acessível de manutenção da sanidade populacional e prevenção de doenças, sendo facilmente revertido para a população por meio de programas educacionais.
E você, caro blogueiro, qual a sua opinião?
PS.: A receita segue abaixo, para aqueles que ficaram curiosos.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Levantamento inicial e incompleto dos camundongos existentes no Brasil
Todos que algum dia fizemos uma importação de camundongos sabemos das dificuldades hercúleas de vencer a burocracia. Acredito que seja fundamental termos o conhecimento dos animais já existentes nos biotérios de nossas instituições e no futuro termos um banco de embriões. Aqui vai uma primeira lista de camundongos existentes na USP-SP, UFRJ e FIOCRUZ-RJ. Assim que eu tiver mais informações incluirei nesta lista. Conto com a participação de todos para completarmos este levantamento.
Linhagens na USP
1. Balb/c
2. C57Bl/6
3. A/Sn (I. Butantã/Biotério Central)
4. A/J
5. CBA/J
6. C3H/HeJ
7. C3H/HePas
8. DBA/2 (Biotério-Depto.de Parasitologia/ICB)
9. NZW
10. NZB(Dr. Osvaldo Santana/I. Butantã)
11. B10.A
12. 129/J
13. Balb.xid (Unifesp /CEDEME)
14. Balb/c nude
15. C57Bl/6 nude
16. B10RIII
17. 129SvWT
18. Balb/c IL – 4 KO
19. Balb/c DO11 KO
20. C57Bl/6 IL – 4 KO
21. C57Bl/6 IL – 10 KO
22. C57Bl/6 IL – 12 KO
23. C57Bl/6 INFG KO
24. C57Bl/6 INOS KO
25. C57Bl/6 CD4 KO
26. C57Bl/6 CD8 KO
27. C57Bl/6 CD28 KO
28. Balb/c scid
29. C57Bl/6 scid
30. B6IL10IL12 (duplo KO)
31. B6IL12INFg (duplo KO)
32. 129SvPKR KO
33. 129SvABR KO
34. 129Sv IRF KO
35. 129 Sv GR KO
36. C57Bl/6 IFNg-r
37. C567Bl/6 CD14 KO
38. C57Bl/10 ScCr KO
39. C57Bl/6 TLR2 KO
40. C57Bl/6 MYD88 KO
41. C57Bl/6 CD1
42. RAG1 -/-
43. XPC (Microbiologia/ICB/USP/Prof.Menck)
44. XPA (Microbiologia/ICB/USP/Prof.Menck)
45. TLR-4
46. 129SvE
47. APO E
48. ALOX 5
49. mg Δ neolox P (Profa. Lygia Pereira-IB/USP)
50. FVB-GFP (Profa. Mariz Vainzof-IB/USP)
Linhagens na UFRJ
1. Balb/c
2. C57Bl/6
3. 129/Sv
4. Mif KO Balb/c
5. Mif KO C57Bl/6
6. Tlr2 KO C57Bl/6
7. Tlr4 KO C57Bl/6
8. IFN RI 129/Sv
9. CCCR2 KO C57Bl/6
10. CCR4 KO C57Bl/6
11. 5LO KO 129/Sv
Linhagens na FIOCRUZ-RJ
1. NIH
2. Swiss Webster
3. BALB/cAn
4. BALB/c An -BM
5. BP2
6. CBA
7. C3H/He
8. C3H/HeJ
9. C57BL/6
10. C57BL/10
11. DBA/1
12. DBA/2
13. NOD
14. 129S2/SvPas
15. 129S6/SvEv
16. NZB
17. NZW
18. SJL
19. B6D2F1
20. WBB6F1/J-KitWKitW-v
21. NZBWF1/J
22. B6.129
23. CWE
24. B6.SJL-Ptprca
25. B6.129-Pfp
26. B6.129P2-Ccr5
27. B6.129P2-Tnfrs1a
28. B6.129 - Cd28
29. B6.129 - P2 -Ccl3
30. B6.129 P2 Il10
31. B6.129P2-Nos2
32. B6.129 S1 -Il12b
33. B6.129 - Cd8a
34. B6.129S2-Lgals 3
35. B6.129S7 -Ifng
36. B6.129S7 -Prpn
37. BALB/c - Lgals 3
38. BALB/c - II4
39. 129S2/SvPas-Alox5
40. 129S6/SvEvTac-Was
41. B6.129S5-Ccr4
42. B6.129S6-Cd1
43. B6.129S6-Cd11d
44. B6.129P2-Ccr2
45. B6.129P2-Tlr6
46. B6.129S7-Rag1
47. BALB/c-Anx1
48. BALB/c-Was
49. C.129P2(B6)-Ptafr
50. C.129S4(B6)-Mif
51. C.Cg-Gata1
52. NOD.129S7(B6)-Rag1
53. C.Cg-Tg(DO11.10)10Dlo
54. BALB/c CrSlc -TgN (TNPIgE) 1602 Rin
55. B6.129 -Prpn-TgN(Prpn)a 20 Cwe
56. C57BL/6-TgN(APRIL)3919Mh
57. C57BL/6-TgN(CAG-EGFP)C14-Y01-FM131Osb
58. C57BL/10ScSn-Dmdmdx/J
59. C.B-17-PrkdcScid
60. C.Cg-Foxn1nu